Eu tenho um companheiro de vida. Ele é diferente assim como eu, mas é um diferente sem ser clichê. Só por ser diferente ele não adotou os costumes de uma pessoa assim. Ele segue as próprias convicções. Convicções essas que foram construídas através de conversas. Estamos aprendendo um com o outro, com nossas pequenas experiências. Não me sinto mais sozinha. Tenho alguém que me entende. Um alguém com uma alma tão pura que está limpando a minha. Já provei como é fazer o que a sociedade espera de pessoas como nós. Posso dizer que é bom, mas é algo totalmente vazio e não é de mim. Quando me dei conta disso me senti sozinha. Nem as pessoas que eu julgava ser “meu povo” me entendiam. Então do nada surge essa pérola na minha vida e mostra que não estou perdida num mundo sem ninguém. Já éramos unidos, mas agora estamos tão próximos que quase chegamos a ser um só. Foi muita coincidência nos conhecermos. Não pode ter sido acaso. Uma pequena idéia nos une e é a base da nossa pequena filosofia: “Como algo tão lindo pode ser chamado de errado? Nós diríamos especial!” Te amo, meu Companheiro.
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