"Pois estragar a própria vida é um direito inalienável"

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Filmes

Película revestida com uma emulsão sensível à luz, e na qual se registram as imagens em fotografia e em cinematografia.” Mas não é apenas isso, é? Apenas uma seqüência de imagens que colocadas em ordem e passadas na velocidade correta dão a impressão de movimento. A arte de imitar a vida que proporcionando as mais diversas emoções não pode ser tão minimamente descrita. Tenho que admitir que uma das minhas paixões (depois de pérolas e flores, claro^^) são os filmes. Não importando o gênero, ou procedência, os amo pela sensação que me passam. Ficar nervosa na entrada do cinema quando um filme foi muito aguardado ou simplesmente apaixonar-se por uma história de que nem se esperava tanto. Não se tem uma receita de como produzir um filme de sucesso, até porque nenhum filme agrada a todos, mas de uns tempos pra cá o que mais se vê nos cinemas são grandes produções cheias de efeitos especiais e pouca história. Filmes que você assiste e pode até lembrar das cenas mais extravagantes, mas que não emocionou ou te acrescentou em nada. Onde estão as belas histórias? As atuações magníficas? Os cenários a céu aberto? Definitivamente trata-se de uma evolução na indústria cinematográfica, mas sinto saudades dos filmes que retratam o simples cotidiano, ou filmes que te deixam com vontade de vivenciar aquele roteiro ou visitar a cidade em que foi gravado. Filmes que mexem com você, que te emocionam, que te fazem torcer pelo mocinho ou detestar o vilão. Filmes que você se identifica, filmes que tem o objetivo de emocionar e não apenas lucrar. Estão desumanos, superficiais e irrelevantes. Talvez porque esse mercado está cada vez mais disputado e a nova regra tornou-se: chamar atenção para ganhar dinheiro. Espero que seja apenas uma fase. Senão terei que fugir para o México junto com todos os filmes desprezados.

sábado, 4 de setembro de 2010

"Monego"


Anjo negro que sempre soube me ouvir sem julgar. O olhar mais expressivo e o carinho mais singelo. A alegria mais sincera e o amor mais inabalável. Perdoador ao extremo. Como não amar uma criatura tão única? Incontáveis tardes que repousei na sua barriga fofinha ou fiz cafuné com sua cabeça no meu colo. Tardes que poderiam ter sido tristemente solitárias em que sua presença me foi o bastante. Ser recebida com suas patas na minha barriga e ver aquele rabinho abanando como se fizesse muito tempo que não nos víssemos. Um amigo que não precisa de palavras pra me fazer feliz!