"Pois estragar a própria vida é um direito inalienável"

quinta-feira, 8 de abril de 2010

FdS


Tic tac tic tac… quanto ainda falta pra que eu possa ver seu sorriso de novo? Tic tac tic tac… esses ponteiros que não ajudam, parecem não se mover, atrasando ainda mais o momento do reencontro! Tic tac tic tac… quanta falta você me faz. Por que não está aqui? Tic tac tic tac… quero sentir seu cheiro, seus cabelos nos meus dedos, seu abraço... tic tac tic tac... o violão olha pra mim como se me questionasse: quando ela vem me ver? E eu só posso responder: você não é o único que sente falta! Tic tac tic tac… foi-se o tempo que eu gostava quando Sexta-feira chegava, que gostava de ficar em casa o final de semana inteiro. Hoje eu não vejo motivo para que esses dois dias longos existam!

Somos humanos e não máquinas?


Tudo é tão chato! Regras não ditas, responsabilidades impostas. Conversas casuais, amizades interesseiras. Todos juntos em um mesmo lugar, porém isolados nas suas vidas, imersos em seus pensamentos e problemas. A saudade de uma época distante. Sonhos despedaçados pelas obrigações. Decepções. Quantos arrependimentos. Ilusões dissolvidas na realidade: despertador! Banho, comida, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, comida, trabalho, trabalho, trabalho, casa, comida, cama. Quando nós vivemos? Qualidade de vida e dinheiro na conta ao final do mês! Como encontrar um equilíbrio? Ou será que ele não existe? Contas, contas e mais contas. O filho que não recebe atenção, o companheiro que não se sente amado. Destruição do núcleo familiar. Tempo é dinheiro, felicidade é dinheiro... dinheiro! Filas no banco, filas no dentista, filas no almoço, filas no transito, “felas da mãe” que não param de buzinar! Mas somos evoluídos. Desenvolvidos. Estamos no topo de todas as espécies. Nós pensamos! Só não temos mais tempo pra isso. Tempo... Somos ocupados. Ocupados o suficiente para não termos tempo pra nada. Nem pra pensar... nem pra VIVER.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

E...?


Observo quem me julga, quem me desaprova e sabe o que vejo? Vejo um alguém que passa seus dias na frente de uma TV, assistindo a vida passar, só a espera da morte. Vejo outro alguém que, apesar de casado, olha pra qualquer mulher com olhos famintos. Alguém que se diz fiel a Jesus, que pregava o amor e o perdão, mas expulsa um filho de casa por ele não seguir suas perspectivas. Alguém que vive em função do dinheiro e que o interesse fala mais alto em qualquer tio de relação que mantém. Um alguém que se diz amigo, mas quando essa amizade é posta a prova, afasta-se sem pensar duas vezes. Vejo alguém que é cheio de verbo, que se passa por correto, bom samaritano, mas que usa de termos infames para te definir.


Não vejo um bom motivo para abrir mão da minha felicidade e do amor por pessoas assim. Se estou fora de suas concepções de “correto” ou melhor: socialmente aceitável, eles que revejam suas próprias vidas!